quarta-feira, 22 de abril de 2015

Insegurança, um desafio para cidade da Praia



    
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   Moradores dos arredores da cidade da Praia, indignados com a onda de insegurança que assola a cidade exigem medidas urgentes. Roubos, assaltos, agressões, tráfico de drogas e brigas de grupos rivais são situações constantes que a população enfrentam. Embora os dados apontam para uma diminuição de criminalidade, o sentimento de insegurança ainda persistem nos praienses.

   «Todos os dias pessoas são assaltadas, andar nas ruas a noite é correr os riscos, antes os assaltos aconteciam apenas em becos e esquinas agora basta que as ruas estejam exulados torna-se momento oportuno para assaltos», afirma Paulo Soares, morador de achada Santo António. Para quem é preciso medidas urgentes fase a esta situação. 

   De acordo com as informações obtidas nas entrevistas não existe bairros seguros na cidade da Praia, visto que hoje a insegurança passou a ser um problema não só da cidade mas sim de Cabo Verde. No entanto podemos destacar as zonas mais problemáticas que é o caso de Achada Santo António, Safende, Tira Chapéu e Castelon.

  «A segurança na Cidade da Praia não passa de um mito, uma cidade de um país tao pequeno como Cabo Verde com a de criminalidade muito elevada ao ponto de ser comparada com o Brasil, simplesmente não é seguro, a situação é preocupante embora o governo não queira aceitar mas, é necessário medidas mais eficazes», declarou Nádia Gomes professora.
   É de realçar que muitas pessoas já perderam a vida em conflitos entre grupos rivais, bala perdida e porque reagiram a assaltos e segundo autores esses acontecimentos podem ter impacto no turismo que é uma das principais atividades económicas geradoras de rendimento no país.

  «Solucionar a questão da insegurança não é apenas formar mais polícias, há que criar estratégias para combater esse problema, a nossa polícia já provou que não esta preparada para manter a ordem nesse especto, é necessário capacitar os nossos polícias e melhorar as nossas leis a fim de um país seguro», sublinhou um morador da zona de Safende.   
  

Fica aqui os apelos enquanto os praienses esperam por dias melhores.



Carla Tavares

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