Cabo – verdianos protestam o novo Estatuto de Cargos Políticos.

Milhares de pessoas saíram a rua, esta segunda feira, 30 de Março para mostrar o seu descontentamento devido a aprovação do Estatuto de Cargos Políticos. Este  aprovado unanimemente pelos Deputados no dia 25 de Março na Assembleia Nacional, de 72 assentos

PAICV(38parlamentares), MP D (, 32) e UCID  (dois). 

A manifestação foi organizada pelo Movimento de Ação Cívica MAC 114. Teve como palco o largo da Assembleia Nacional, contou com a presença dos estudantes da UNICV do campo do Palmarejo e da ENG, funcionários de vários escalões, professores, classe reformada entre outra personalidades acompanhada de cartazes, apitos, caricaturas, batucadas, buzinas e palavra de ordem. 

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Agendada para 16 horas a manifestação teve o ponto alto as 17 horas quando o grupo dos estudantes da UNICV dos dois polos chegaram a Assembleia Nacional e juntaram com outros grupos que estavam no local. "Aprovado pelo parlamento reprovado pelo povo”| gritavam os protestantes exibindo os cartazes e bandeiras. 

E de realçar que neste momento o pais passa por grandes dificuldades,  desde a Crise Financeira Internacional, mau ano agrícola  o problema dos deslocados da irrupção da ilha do Fogo ,as reivindicações dos professores e da policia judiciaria que apelaram  pelas questões dessas classes e o salário mínimo que na pratica  ainda não foi executado.  

Uma vergonha nacional e como os Cabo- verdianos classificam a aactualização do estatutos de Cargos Políticos, "é povo ki ta poi povu ki ta tra”sublinhou os manifestantes afirmando não reivindicarem apenas o salário dos políticos mas também as regalias que eles possuem. Segundo associação dos estudante da UNCV esta e uma forma de mostrarem a nossa posição neste assunto. 

Esta manifestação é um marco histórico para o país, pois superou todas as expectativas com a adesão em massa do povo. Um pouco por todas a ilhas os Cabo-verdianos saíram as ruas exercendo a sua liberdade de expressão, reunião e manifestação que a Constituição da Republica lhes concede  apelando ao veto. 

  

Carla Tavares